Saldos on-line

Os Saldos começaram e optei por ver o que por aí há on-line, em vez de ir para as feiras em que se transformam as lojas na hora de almoço.

Primeira compra de saldos está feita, é uma coisa que eu preciso meeeesmo, não tenho nenhumas botas pretas  e não encontrava nada de gostasse.

Vi estas na Mango, giras a valer e a um preço muito simpático.

Botas pretas - Check

Agora falta uma mala preta, acho que tenho algum problema com o preto no que diz respeito a malas e botas, é difícil gostar de alguma coisa, acho sempre que resulta melhor noutra côr.

Gosto disto das compras on-line, temos muito mais oferta, conseguimos decidir com calma o que realmente vale a pena e não nos deixamos levar pelo impulso e pela loucura das lojas.

Presentes de Natal

Este ano fomos muito mais comedidos, presente comprados só para os mais novos, os adultos foram corridos a presentes feitos por mim e pela Inês.

Uma receita do tempo da avó, uns frascos normalíssimos e uma pitada de bom gosto e foi este o resultado.

Biscoitos caseiros, acompanhados por chás em flôr (bolinhas de chá que com água bem quente se tranformam em flôr), MEGA CHIQUE ;)

Nervos

Isto de estar dia após dia à espera que o telefone toque dá-me cabo dos nervos.

Já devo ter 35 ulceras nervosas.

Gravidez da Clarinha

Afinal a Clarinha não está grávida...UFA!!!!

Aliás, está grávida, mas só na cabeça dela, tem leite, faz ninhos e adoptou um boneco que leva para todo o lado.

Já na barriga, tudo o que tem a pulsar são as artérias :)

BOM!!!!

Clarinha Mamã

Há alturas em que tudo acontece e para acabar este ano em grande ( sim, tem sido um ano de merda) há uma grande probabilidade de a Clarinha estar grávida (vamos hoje confirmar com uma segunda ecografia).

Já tenho pretendentes para os cachorros, aliás, não sei se vou ter suficientes para dar vazão a tantos pedidos.

O problema são os 2 meses que eles vão ter que ficar lá em casa,  é que eu vivo num apartamento, ter uma cadela já é uma maluquice, ter uma cadela e uma ninhada vai ser a P*** da loucura.

Logo já teremos certezas.

A Família

Nascemos no seio de uma família e essa é a nossa maior referência.

A família, os comportamentos, as relações os genes fazem parte de nós, ajudam-nos a construiu a nossa personalidade o nosso carácter.

Sem a nossa família seriamos outras pessoas,  iríamos pertencer uma outra família, iríamos ter um outro comportamento, uma outra vida, outros valores.

A família dura uma vida e uma vida é um caminho muito longo, que nem sempre é simples, nem sempre é a direito, tem muitas curvas, muitas armadilhas, muitas incertezas, muitas surpresas, muitas alegrias e muitas tristezas.

É importante lembrar que neste longo percurso de vida, quem hoje nos desiludiu foi quem ontem nos deu a mão. Não podemos achar que somos donos da razão e da moral, a vida dá muitas voltas e é quase inevitável, que amanhã, seremos nós a desiludir alguém.

Não há pessoas perfeitas, não há famílias perfeitas, há a nossa família, com tudo o que tem de bom e de mau.

No final da linha, quando tudo o resto nos faltar, é à família que vamos recorrer e é a família que nos vai acolher, aconteça o que acontecer, disso não tenho a menor dúvida.

Notas da Inês

Chegaram as notas dos testes e não fiquei nada satisfeita.

Muito Bom a Lingua Portuguesa e Satistaz, a Estudo do Meio e a Matemática.

O que me enerva é que ela sabe fazer, mas é uma apressada, uma distraída que quer ser a primeira a acabar,  já lhe disse várias vezes, mais vale ser a  ultima e ter tudo bem do que ser a primeira e ter coisas erradas e notas baixas. Mas ela não quer saber, é uma apressadinha, que acha que recebe um prémio por ser a  primeira e como se previa, não deu bons resultados.

Ok, eu sei, não é grave, está na primária e afinal não teve nenhuma negativa, mas eu não quero que ela ache que Satisfaz satisfaz, porque não satisfaz e eu quero que ela tenha essa noção.

Não quero que ela fique satisfeita com um satisfaz. Ela consegue melhor e tem de ter melhor.

Tenho para mim que isto da escola e dos estudos que vai dar cabo dos nervos.

Sozinha em casa

Hoje vamos ficar só miúdas em casa, eu a Inês e a Clarinha. O homem da casa vai de viajem e eu estou triste.

Bem sei que é só um dia, vai hoje e vem amanhã, mas a verdade é que não estou habituada a estar sem ele.

Com esta puta da crise, já se falou em ele tentar ir trabalhar para outro país, já se respondeu a  anúncios para outro país, e eu achei que, a acontecer, era coisa que eu levaria com uma perna às costas, sem dramas.

Agora que estou mortinha que chegue amanhã para ele voltar (sendo que a esta hora ainda nem seque foi), repenso essa hipótese e chego à conclusão que não ia ser nada fácil.

Claro que se tiver de ser será, claro que ninguém ia morrer, claro que com o hábito a coisa havia de resultar. Mas ia ser doloroso, não ia ser com uma perna às costas, tenho para mim que ia haver muita noite mal dormida e muita baba e ranho.

Inês luta contra a crise

A Inês é atenta e perspicaz, obviamente que a questão da crise não lhe passa ao lado.
Este fim de semana andávamos a ver as montras (ainda não se paga) e o comentário foi:

- Mãe estamos em crise, não é altura ideal para estares a ver essas coisas.

Entretanto na escola, ela e as amigas decidiram fazer vendas de garagem, levavam coisas de casa e vendiam aos amigos da escola, claro que foram apanhadas pelo director e levaram um raspanete.
Mas a Inês não se conformou e ontem descobri no caderno dela todo um plano de negócio,  local, horário  descrição dos produtos e em grande destaque a seguinte frase.

"Tudo grátis, só paga quem quer."

JLo - Reacções

- Mãe, nem estou a  acreditar que estamos a ir a um concerto.
- Mãe, foi BRUTAL
- Ela é tão LINDA, porque é que não é da minha família??
- Mãe, ela é mais bonita do que tu....sem ofensa

depois tentou remediar

- mas tu quando metes maquilhagem...vá....(como quem diz, também não ficas mal :)

Bad News

Ainda não foi desta, as notícias não foram as melhores.

É continuar....

Entretanto tinha um assunto pendente no meu banco, era coisa que já se arrastava há 1 mês, sem fim à vista.

A resposta era sempre: " ainda não temos notícias, quando tivermos ligamos."

Ora eu que sou pessoa impaciente e tendo em conta que achei que eles estavam  abusar, ontem peguei em mim, fui a um balcão expliquei a situação e disse que se até ao final da semana a questão não tivesse resolvida, ia reclamar no bendito livro de reclamações.

Foi remédio santo, ao fim do dia, liga-me a gerente do balcão, super disponível  simpática e interessada em resolver a situação.

Só acho que era desnecessário ter estado 1 mês à espera e só se resolver a situação sob ameaça.

Bastava trabalharem, era tudo tão mais fácil.

Fazer figas

Entre hoje e amanhã, no limite até ao final da semana, espero notícias.
Notícias daquelas mesmo, mesmo importantes.

Estou aqui num estado de nervos, a roer as unhas e a fazer figas.

Blog Original

Estou fã deste blog http://bimbawithouthelola.blogspot.pt/

A começar pelo nome, diferente de todos os outros e com sentido de humor, que é o que se quer :)

De clones estamos nós fartos.

Parabéns!!

Os Loucos

Alguém disse um dia, qualquer coisa como:

- Loucos são os que esperam resultados diferentes, fazendo sempre a mesma coisa.

Lá está!!!

Manif...eu vou

Está um calor de morrer e deve-se estar mesmo bem na praia, no entanto, hoje o nosso destino é a manifestação. Nao podemos estar descontentes, falar mal e quando chega a hora de dar o corpo ao manifesto... estar de papo para a ar, a apanhar sol.
Vamos marcar presença, vamos mostrar que não concordamos, que estamos fartos, que é um abuso. Vamos dizer basta, ainda que ninguém nos oiça, vamos lá estar.

Gosto...Não Gosto

Não me lembro da ultima vez que usei um relógio, é um acessório que não faz parte da minha vida.

No entanto, estava eu a folhear uma revista de moda e este saltou-me à vista e achei-lhe muita piada, e pelos vistos não fui a única, porque entretanto já o vi em destaque em vários blogues e várias revistas.

Já este ténis, com cunha, que estão a dar muito que falar, é coisa que eu não acho piadinha nenhuma....por agora, que isto das modas, por vezes estranha-se e depois entranha-se. Nunca dizer nunca...

Assistência à família

Hoje fiquei a trabalhar em casa, para dar assistência à família.

Visita ao vet, diagnóstico, ruptura muscular, muito repouso e paciência, coisa para levar entre 1 a 2 semanas a recuperar.

Nem quero pensar nas roupas giras da nova colecção que tinha comprado com o dinheiro que gastei em veterinários.

Inspira.....Expira.......

É emigrar senhores...

À lá merda com os políticos e com a troika e com a  austeridade e com o cacete.

Sabemos muito bem que estamos em crise e alguma coisa de menos bom tem de acontecer, para isto ir ao lugar. Mas se calhar já chega não? Nunca ouviram dizer que o que é demais cheira mal? E agora...novas medidas de austeridade para esta semana, devem estar a  gozar!

Uma pessoa ainda está a pensar como vai fazer para viver com menos 7% do ordenado, tendo em conta que é a única coisa que desce neste país, e já nos vão lixar com mais medidas?

Poupem-nos, deixem-nos em paz.

Depois leio noticias, sobre os acessores do governo, acessores para tudo e para nada, acessores que aos 24 anos ganham 4 mil euros, para fazer sabe-se lá o quê, ou para fazer nada, o chamado tacho.

E o assustador é que não há alternativa, porque tenho a certeza que se o PS estivesse no governo, estava a fazer a mesma coisa que o PSD e se o PSD estivesse na oposição, estaria a fazer as mesmas criticas que o PS.

Depois temos o PC e o Bloco Esquerda, a esses só me dá vontade de dizer, ai é? Têm solução para tudo?Então tomem lá o país durante 1 mandato e mostrem o que valem. Tenho para mim que a coisa não ia correr nada bem. Gostava mesmo que isto fosse possível, só para os ver cair na real e ficarem tipo baratas tontas sem saber o que fazer. É que isto de ser o que vem dizer que está tudo mal é  fácil , gostava de os ver do outro lado, a dar provas.

Por isso, concluo, que estamos entregues aos bichos. É emigrar senhores... é emigrar...

Clarinha tem dói dói

A Clarinha quando quer é a maior chata do mundo. Salta, mordisca, as nossas refeições nunca são na paz do senhor e a luta por um lugar no sofá é o pão nosso de cada dia. Ontem numa dessas fases, em que a clarinha deixa de ser um cão e passa a ser uma melga, estávamos a lutar pelo sofá e como já fizemos dezenas de vezes empurrei-a para ela ir para o chão mas desta vez a coisa não correu bem...nada bem...
Ela deve ter apoiado mal a pata quando saltou e só se ouviu um estrondo e ela a chorar como nunca tinha visto.
Fomos a correr para as urgências, fizeram RX e não havia nada partido nem fora do sítio, no entanto ela não consegue colocar a pata no chão, passou o dia todo deitada, só foi à rua 2 vezes e com grande dificuldade, apoiada apenas nas 3 patas.

Amanhã vou ao veterinário dela, ver o que diz, por agora estamos todos de coração apertadinho a torcer para que não seja nada grave e seja apenas uma questão de tempo.

Dá pena olhar para ela...melhora rápido Clarinha.

A propósito, um hospital veterinário publico, não será uma das prioridades do Passos Coelho não? É um escândalo o que se paga

A verdadeira artista

A Inês adora dançar e além de adorar ela tem efectivamente muito jeito, ritmo e à vontade. Não é por ser minha filha, mas ela tem mesmo queda para a coisa, é a verdadeira artista :)

Tenho de a inscrever numa escola de dança, tenho de lhe dar, pelo menos,  a oportunidade de  experimentar.
Já fiz alguma pesquisa mas não encontro nada de jeito, só escolas de ballet e isso não é a praia dela.

Hoje de manhã estava a dar na rádio uma música da JLo, que ela adora (esta sim, é a praia dela), e começou logo a cantar e a fazer uma coreografia ao nível da cabeça e braços uma vez que estava sentada na cadeirinha com cinto de segurança.

- Mãe, acho que quero ser cantora, é uma boa profissão não é?
- Qualquer profissão é uma boa profissão, se fores muito boa no que escolheres.
- É chato é ter de escrever letras, mas posso contratar um escritor não posso?
- Podes.
- E posso cantar músicas de outras pessoas?
- Podes, se elas te autorizarem.
- Hum...vou ter que falar com a Jennifer Lopez.....mãe sabes falar Inglês?

Aaaahhhhhhhhhh

Apareceu-me a primeira variz na perna...
Puta da idade!

Morangos o Filme

A Inês sonhava com este dia, munidas de um pacote de pipocas lá fomos nós.

A fila era assustadora, muita criançada, na sua maioria miúdas, numa histeria colectiva. Receei o pior.

A Inês adorou, acho que não pestanejou durante as 2h que estivemos na sala e repetia várias vezes:
- Mãe temos de aproveitar o momento.
O filme foi fraquinho, também não se esperava outra coisa, no entanto, não meteu álcool, cigarros, droga e cenas demasiado calientes para aquelas jovens cabecinhas. Muito juvenil e fresco, menos mal....

Rodeada de miúdas, que suspiravam cada vez que aparecia o David Carreira e soltavam risinhos nas cenas de beijos, aguentei estoicamente, e emborquei pipocas como se não houvesse amanhã.

A Inês aguarda agora que saia o DVD para ver em repeat até enjoar.

Missão cumprida!

Férias

Estarei de férias a partir de amanhã até final do mês.

A primeira semana vai ser passada em Tróia, na melhor de todas as praias.
Gosto muito do ritual de ir tomar o café da manhã no sitio do costume, comprar tudo quanto é revistas cor-de rosa, apesar de todas dizerem o mesmo de forma diferente, ir para a praia, apanhar sol, tomar bons banhos, comer bolas de berlim.

Uma semana inteira a chinelar, sem preocupações de cabelos, unhas, maquiagem, roupa. Puro relax e descanso.

Aproveitaremos para ir comer o belo arroz de marisco ao Tobias e passear nas festas de Grândola.

Setembro será a reentré e este ano uma reentré que provavelmente trará algumas mudanças, alterações, decisões.

Por isso vamos lá carregar baterias para enfrentar o que aí vem.

O Povo

A Inês está de férias e foi passar uns dias a casa da tia. Condomínio fechado, com piscina, muita criançada e ambiente muito familiar, está nas 7 quintas.
Nós cá estamos sem filha e perguntamo-nos o que fazíamos antes dela existir.
É um sossego exagerado... um vazio...

Por isso, sexta feira decidimos ir jantar os dois, fomos conhecer o Povo.
Um restaurante no Cais do Sodré com muito bom ar,  esplanada e  petiscos maravilhosos.
Ele é pregos, caldo verde, moelas, ameijoas, bolinhas de alheira, pataniscas, peixinhos da horta, e muito mais.
Muita variedade e tudo em bom.
Ficamos fãs!

Tralho

Foi nesta linda figura que ficaram os meus joelhos depois de me estatelar no chão.

Vinha eu bela e airosa do Pingo Doce, envergando umas calças muito largas e compridas, numa mão o saco das compras e na outra uma "pocheta" a fazer "pendent" com as calças, quando de repente piso as calças, os meus sapatos embrulham-se nas calças, as calças embrulham-se nos sapatos, estive ali 3 ou 4 passos, naquele tropeça mas não cai, até que me estatelo no meio do chão, lá se foram as compras mas não larguei a "pocheta", há que saber cair com estilo.

Tudo isto quase que passaria despercebido, não fosse eu cair com um dos joelhos em cima do saco da salada que rebentou fazendo um estrondo enorme e chamando a atenção das pessoas para a minha triste figura.

Fui até casa a rir e ainda agora a escrever este texto dou gargalhadas.

Se há coisa que tem muita graça são pessoas a cair...eu cá acho.

180.000 milhões

Andei a fazer contas, e cheguei à conclusão que tenho uma chave fixa há mais de 20 anos, usava-a no totoloto e entretanto adaptei-a para o euromilhões.

Os números nunca me vão sair da cabeça, tenho a certeza que vai ser a minha chave até morrer.
Mas isto de ter os números há mais de 20 anos é uma grande chatice, tenho 2 opções, ou jogo sempre, ou se não jogo faço tudo para não ver o sorteio.

Imaginem que na semana em que eu não jogo sai a minha chave, é que eu não preciso olhar para o boletim para saber se são os meus números ou não, sei de cor e salteado.

Ora,  não é que os normais 14 milhões não sejam mais do que suficiente para me fazer feliz, mas quando a coisa vai para mais de 100 milhões é obrigatório jogar, não vá o diabo tecê-las e sair a minha chave.

Nestas últimas semanas tenho jogado terça e sexta, cheinha de miaúfas que saia a minha chave e eu tenha de me atirar do 9º andar porque não joguei.

Por isso hoje lá vou outravez, meter a minha chave, fazer planos para o dinheiro. Faço planos para mim, e para os outros, ia resolver a vida a muitas pessoas a quem quero bem e com quem me preocupo.

Mas claro, como sempre vai sair a um casal de namorados parvalhão que não se entendem e vão para tribunal, ou à D. Maria, cujo sonho é comprar um Mercedes para o guardar na garagem e ir puxar o lustro todos os dias.

A sério, há pessoas que não nasceram para ter muito dinheiro, não sabem o que lhe fazer, é um desperdício. Olha eu aqui tão lindinha, com tanto potencial de investimento :)

Maleitas

Tive uma infecção, tomei um antibiótico bomba, que me fez alergia na pele.

Mudei de antibiótico, este deixa-me enjoada, se eu não soubesse que não estou grávida, ia achar que estava. Enjoo tudo ...ridículo.

Continuo com  minha bola de pêlo na garganta, já iniciei a acupunctura, mas entretanto parei  e há dias insuportáveis, acho que vou marcar otorrino outravez.

Hoje acordei com uma pontada nas costas que mal me mexo, não sei o que se passou durante a noite, mas estou que não posso.

Sinto-me uma velhota, daquelas que vai para a sala de espera do centro de saúde contar as suas maleitas.

Filhos

Ter um filho vira-nos do avesso.
Além de ser a pessoa por quem damos a vida sem pestanejar, é a pessoa que nos faz pensar que ir acampar (em bungalows atenção, ainda não cheguei à fase tenda), ou ir a um parque aquático, seria uma experiência engraçada para a criança.

Medo....muito medo!

Dentista

Algo não vai bem, quando a recepcionista de um dentista nos diz:

- Se não conseguirmos nenhum médico de urgência (era sábado), tente usar pastilha elástica no dente, pode ser que aguente o fim de semana.

Oi?

Ausência notada

Tenho estado ausente, não tenho vindo aqui escrever, ou melhor, venho aqui, mas depois não escrevo nada, não sai nada.

E tenho amigas que notam e que me cobram :) e é bom saber, obrigada.

A verdade é que me senti um bocadinho confusa, baralhada.

Decidi ficar quietinha, caladinha, pensar bem antes de falar ou fazer, deixar a poeira baixar.

E fiz bem, agora as coisas já me parecem mais encaminhadas, mais calmas, sinto-me mais optimista.

Sinto-me menos ansiosa e mais feliz e isso é bom :)

Roma, lá fomos e lá viemos.
Foram 3 dias muito intensos, acho que nunca andei tanto na minha vida.
Visitamos os principais monumentos e andamos sem destino por ruinhas e ruelas cheinhas de história.
E foi esta a parte que gostamos de Roma, o seu simbolismo, os seus monumentos imponentes, a sua história e a arte que se respira.

Enquanto cidade ficou muito longe de nos encher as medidas, cidade escura e suja.

Um metro com duas linhas que nos fez lembrar o nosso metro à 20 anos atrás, velho e sujo.

Um trânsito caótico, que não deixava de ter graça porque eles lá se entendiam, respeitar sinais é coisa que não existe, mas era uma confusão organizada.

Semáforos para peões, caixotes do lixo na rua e multibancos são um achado.

Quanto à comida, acredito que existam tesourinhos escondidos,  sítios fantásticos onde se come muito bem,  agora para o turista normal, é muito fraquinho.

Não encontramos a Mamma nem o Marco Bellini.

Adoro viajar e conhecer novos sítios, as coisas que vi e as ruas por onde andei já ninguém me tira :)

Mas não é cidade que me tenha feito suspirar, nem onde pretenda voltar.

Está combinado que o próximo destino, tem de ser praia, piscina, pé na areia e papo para o ar :)

Ensino Público

Os meus planos para a Inês, passavam por mante-la na escola privada até finalizar a primária e depois transferi-la para a escola pública, já mais velha, com mais bagagem, mais preparada e mais segura ( ela e eu ;)).

No entanto, esta situação de instabilidade assusta-nos a todos e resolvemos que para o ano, 3ª classe, iria para a escola pública perto de casa.  A mensalidade que não teríamos de pagar, daria uma poupança e uma almofada de segurança, que isto nunca se sabe o dia de amanhã.

Lá me convenci a mim que não seria o fim do mundo, informei-me sobre o ensino na escola em questão, falei com mães e professores da zona, convenci a Inês, cuja primeira reacção foi:
- Faz o que quiseres eu não vou, e  lá fui eu saber horários, actividades, datas de inscrição, etc...etc...

Ora esta fase foi muito rápida, porque logo percebi que aquela escola foi feita para pais que têm avós disponíveis, pais desempregados, ou que não trabalham por opção.

Ora então as crianças têm aulas de manhã ou de tarde e a escola, fora do horário de aulas, assegura 2.30h de ATL. Ou seja, as crianças que têm aulas à tarde, têm ATL a partir das 10h da manhã, as crianças que têm aulas de manhã têm ATL até às 16.30h. Ora digam-me lá então o que faço à criança até às 10h da manhã ou a partir das 16.30h?

Já para não falar nas férias, pontes e afins...

Pois...foi o que pensei...impossível.
Lá fui então à procura do plano B, que seria inscreve-la num ATL mesmo em frente à escola que dá apoio escolar e está aberto das 7h às 19h, e assegura período de férias.

Posso-vos adiantar que aquilo tinha mau aspecto e estive ali, entra... não entra, mas lá entrei e descobri que a mensalidade para o ATL (com mau aspecto) é só menos 100€ do que manter a Inês na escola onde está.

Ora por 100€ opto por fazer o esforço, e fica na escola onde está, onde eu e ela nos sentimos seguras, onde estão as pessoas que eu já conheço e confio, onde não tenho de me preocupar com férias e salas de estudo.

Acredito que existam escolas públicas espectaculares, com actividades extra curriculares e programas de apoio ao aluno (e aos pais que trabalham), mas não deviam ser assim todas as escolas?

Como é que uma escola só garante assistência a uma criança das 10h às 16.30h? E depois? Dou-lhe 5€ e mando-a comer um rajá?

Surreal...

Destino

Não acredito no destino traçado, acredito sim, que as escolhas que fazemos ao longo da vida traçam o nosso caminho.

Acredito que quando nascemos está tudo em branco, podemos chegar a todo o lado, tudo depende das nossas decisões. Um bocado ao estilo dos jogos, em que te fazem um pergunta e se deres  a resposta A vais pelo lado direito, se deres a resposta B vais pelo lado esquerdo, e a nossa vida é um jogo que depende das nossas respostas.

As nossa escolhas dependem da nossa personalidade, do nosso passado, da nossa estrutura familiar, da nossa segurança, da nossa ambição, da nossa educação, dos nossos receios...e vá, duma pontinha de sorte para acertarmos nas respostas certas.

Eu na minha vida fiz várias escolhas, tive obviamente que tomar várias decisões, umas acertadas outras se calhar nem tanto, mas lido bem com a maioria delas, acho que tracei um bom caminho. 

Mas (há sempre um mas), há uma que me marcou, há um dia na minha vida, que eu recordo como se fosse hoje, que eu tive que tomar uma decisão e foi daquelas que eu tenho a  certeza que definiu uma parte importante da minha vida...mas ainda hoje me pergunto como seria se eu naquele momento tivesse tomado a decisão oposta.

O tempo não voltará atrás e nunca vou saber como teria sido, que rumo a minha vida teria tomado.

Não posso alterar o passado, mas posso aprender para o futuro.

E no futuro espero ter a sabedoria para ensinar a minha filha a arriscar, a não jogar sempre pelo seguro. 

Espero conseguir dar-lhe segurança suficiente para ela saber que se correr mal eu estarei ali para a ajudar a erguer, não quero que o medo e a insegurança lhe tracem o caminho. 

Quero que ela pense, que seja segura, responsável, que arrisque quando achar que vale a pena, que não escolha os caminhos, só porque são mais fáceis e cómodos.

Espero que quando ela for uma mulher, tenha certeza que fez as melhores escolhas possíveis e não fique a pensar como teria sido se......

Força aos Migueis e Marias Joões

O Miguel ama sem limites, escreve sobre o seu amor como ninguém, até em alturas devastadoras como a que está a passar neste momento.

Esta puta desta doença, mata como ninguém e cada vez que oiço falar de mais uma vitima, reduzo-me a minha insignificância, olho em meu redor, para a minha família e amigos e penso que há uma grande probabilidade de um de nós vir a ser escolhido, é assustador.

É uma roleta russa, sem critério, sem dó nem piedade.

Como dizia o Miguel Portas, cabe-nos fazer a nossa parte para o evitar, mas infelizmente ...depende muito pouco de nós.

Força a todos os Migueis e Marias Joões.

O ensino

E agora que me começava a passar pela cabeça colocar a Inês numa escola pública, vejo isto e faz todo o sentido.

O Presente

No final de Abril, a minha casa fica arraçada de cigana.

A Inês faz anos dia 23, o que implica, bolinho para levar para a escola e cantar os parabéns com os amigos,  jantar lá em casa com família, para celebrar esse grande dia, e não contente, ainda há uma terceira festa com os amigos, a chamada festa da canalha (ontem tive a fazer as pinhatas, estou para ver aquilo a rebentar ao primeiro encosto, mas o que conta é a intenção).

Nos entretantos, quando ainda não aconteceu a 3ª festa da Inês, está o pai dela a fazer anos. O meu amado Zé Nando, faz hoje aninhos. E eu que sou a mulher mais fofinha do mundo, dei-lhe um mega presente.

Vá...é um bocadinho 2 em 1, porque eu também vou, ihihihih, mas sem mim não ia ser a  mesma coisa :)

Ora então em Junho, à laia de comemorar o 10º aniversário de casamento (10 anos é uma vida), vamos voar até Roma para um fim de semana prolongado.

Passear, passear, passear, comer, descansar, namorar, tudo isto em Italiano, que é muito mais giro :)

A-D-O-R-O o botão da simulação :)

Em tempos de vacas magras, há que ter imaginação.

A Inês está quase a fazer anos e este ano, ao contrário dos anos anteriores decidi que não vou gastar para cima de 200 euros em festas de anos.

Nos anos anteriores tenho alugado espaço, que inclui já lanche e brincadeiras e pago uma fortuna por criança, e como nunca são menos de 15 crianças (turma da escola mais alguns amigos e primos), fica de facto muito caro, um exagero.

Haveria a opção de fazer em casa, mas eu sei que ia ficar muito nervosa com 15 crianças aos gritos e aos saltos e ao fim de meia hora ia querer espancá-los com muita força. Assim a solução mais barata que encontrei foi o aluguer de um espaço ali para os lados do Restelo.

Tem uma sala grande e uma área exterior e com este tempo instável, é bom ter as duas opções. O preço não foi assim baratissimo, mas foi o melhor que encontrei. Para complementar pensei em lugar um insuflável ou contratar uma animadora, mas feitas as contas lá iamos outravez bater nos 200€.

Assim sendo a decisão foi, aluguer de espaço e eu própria irei pensar em jogos tradidionais para os entreter, andei a pesquisar e já tenho algumas ideias, a isto junto uma música e vou terminar com uma pinhata.

Vamos ver como corre...meduuuuuuuuuuu

Perguntas à lá Inês

Mãe, turismo é onde ficam os touros?

Inês e Clarinha

As gargalhadas que a Inês dá com a Clarinha, valem todos os chichis fora do sítio.

Corrector de borbulhas

Este fim de semana, dei com a Inês, com uma caixa de sombras, respectivo pincel e espelho de bolso.

No fim do almoço, sacou do seu kit muito despachada e eu perguntei:

- Vais pintar os olhos?

- Não, não é para pintar os olhos (e nisto dá uma pincelada da cor mais clara numa borbulha no queixo e com o dedito começa a esbater....qual corrector de imperfeições). Era esta borbulha que eu não estava a gostar.

Não sei a quem sairá ;)

Voluntariado

Digo sempre que quando me reformar vou fazer voluntariado.

Condeno pessoas que têm disponibilidade, muita e preferem passar o dia a não fazer nada do que a ir ajudar quem mais precisa.

Mas na verdade eu também sou uma comodista, porque na verdade não tenho que esperar pela reforma, podia começar a fazer voluntariado já.

A semana passada tivémos várias acções na empresa, uma delas foi fazer voluntariado.

Conhecemos o Hunter, um senhor que anda sempre de bicicleta, chapeu e um sorriso nos lábios. Este homem sem ninguém lhe pedir criou o Refood, que é uma ideia que tem tanto de simples como de boa. Arranjou um espaço com a igreja, contactou varias pastelarias e restaurantes, arranjou voluntários e todos os dias faça chuva ou faça sol, há várias famílias necessitadas que recebem pelo menos uma refeição completa.

A mecânica é muito simples, há uma equipa de recolha, que vai aos restaurantes fazer a recolha das sobras do dia, e acreditem que sobra muuuuuuuuuuita coisa mesmo. Há depois uma equipa que prepara as refeições para cada família, dependendo do nº de pessoas, se são adultos ou crianças. e há depois a equipa de distribuição, que são pessoas com carros próprios que se disponibilizam para ir ao ponto de encontro, com as famílias carenciadas, fazer as distribuição das refeições.

Eu fiquei na equipa da distribuição e confesso que fique um bocadinho decepcionada, porque fiquei com a impressão que a maioria das pessoas que ali estavam, vivem do rendimento social por opção.

Seja como for adorei conhecer o Hunter, deviam haver muitos Hunters por este país...por este mundo. Perto de pessoas como este homem, temos noção da nossa pequenez, do nosso egoísmo.

Esta experiência, fez-me ter contacto com uma realidade que sabemos que existe, mas não estamos perto, não sentimos e só por isso é uma lição de vida.

https://www.facebook.com/pages/Refood/146502738742001?sk=wall

http://www.impulsopositivo.com/content/projecto-refood-continua-crescer

A Clarinha

Ora então, sai mais um sapo para a mesa do canto.

Gatos, não gosto, tenho medo.

Peixes, tudo bem, se é que se pode considerar um animal de estimação, tive 5 morreram todos, desisti.

Hamster, o tio ofereceu um à Inês, animal que era mau como as cobras, mordia tudo o que se aproximava e interacção era coisa que não existia, já para não falar na trabalheira que era limpar aquela gaiola.

Cães em apartamentos não faz sentido nenhum, muito menos se forem de grande porte.

Ahhhhh pois é, mas a Clarinha tem o olhar mais doce, a Inês está apaixonada e confesso que nós os crescidos também lhe achamos muita graça.

Está cá em casa desde ontem, veio fazer um estágio, ver como se adapta e se comporta.

Esta noite chorou imenso, mas acho que é normal nas primeiras noites, vamos ver a evolução.

O combinado foi ela vir por uma semana....vamos ver.

Wanna Be

Imitações...

Não sei como dizer isto, mas a sério...sejam originais, sejam criativos, sejam autênticos

Não sejam "wanna be", as cópias ficam sempre aquém dos originais

Mais vale ser uma mala da Zara cheia de estilo, do que uma cópia ranhosa de uma Louis Vuitton.

E é isto!!!

Whitney Houston

Para além da música me fazer viajar no tempo e de me trazer muito boas recordações, este vídeo foi muito importante para a minha auto estima, na fase da adolescência. Ajudou-me a ultrapassar complexos de Olivia Palito, fazia-me acreditar que afinal as minhas pernas não eram assim tão fininhas, quando comparadas com as dela. E ainda assim, ela era gira a valer.

O Dinheiro não traz felicidade

Eu ficava muito furiosa quando o meu avô, que me criou, me perguntava, pela família do meu então namorado, quem eram, o que faziam? Quando me perguntava pelos estudos dele, se trabalhava ou não, quis os projectos de vida?

Quando ele começava com estas perguntas, para mim completamente descabidas, eu achava mesmo que ele era uma pessoa sem coração, que só queria saber de dinheiro.

E nesta minha furia, acreditava que o dinheiro era um acessório, que não precisava assim de tanto dinheiro para ser feliz.

Depois crescemos, ganhamos experiência de vida, engolimos sapos e começamos a olhar para as coisas de maneira diferente.

Hoje, acho que numa relação dita normal o dinheiro potência a felicidade.

O poder viajar, o poder ir de fim de semana quando apetece, o poder comprar uma peça de roupa ou uns sapatos sem ter que fazer conta a quantos dias faltam para chegar o fim do mês. O poder decidir ter ou não filhos, sem que o dinheiro seja o factor de decisão principal.

Tudo isto, toda esta segurança financeira dá ao casal uma maior descontração, poupa muitas discussões e ginástica orçamental e deixa mais tempo e vontade para investir na felicidade pessoal e do casal.

Eu faço parte do "grupo do meio", não conto tostões mas também não me posso dar ao luxo de fazer o que bem em apetece. Se me perguntam se seria mais feliz se tivesse mais dinheiro? Sem sombra de dúvida.

Adoro o meu marido, amo a minha filha, tenho uma casa lindinha, tenho um carrito que me dá autonomia, tenho um ordenado que me dá para viver benzinho.

Mas seria muito mais feliz, se em vez de uma casa lindinha tivesse uma casa espectacular, se em vez de um carrito tivesse um SUV, se em vez de um ordenado para viver benzinho, tivesse um ordenado para viver à grande.

Mas quando falo sobre isto, sinto alguns olhares castradores, parece um assunto tabu. Parece que é crime eu dizer que dou importância ao dinheiro. Que seria mais feliz se tivesse mais dinheiro. Não seríamos todos?

Pareço uma avó

Ah e tal, fazer coisas de crochet é giro :) e é, de facto!

Gosto de ver que as outras pessoas gostaram do que eu fiz, que gostaram o suficiente para comprarem. Fico toda babada quando as vejo a usarem os meus fios e a receberem elogios.

Entretanto, durante a semana à noite é ver-me em casa, em cima do aquecedor a fazer as peças de crochet, a Inês diz que eu pareço uma avó.

E a minha vida tem sido isto, entre retrosarias, correntes, fechos, flores, penduricalhos....

Resumo

Ora então, a semana passada estive de férias, daquelas férias em que não se faz nada, em que se fica em casa a pastelar.

Percebi que não posso nunca ser dondoca, porque ficarei obesa em três tempos, enquanto estou em casa como tudo o que me aparece à frente e nunca estou satisfeita, uma vergonha.

A passagem de ano foi uma cena surreal, mas vou encarar a coisa como se tivesse sido voluntariado num lar da terceira idade. Voluntariado é uma coisa que fica sempre bem.

O Zé Nando está a esta hora nas urgências porque não se mexe com uma dor nas costas, não sei se é da idade... pelos visto um ano faz toda a diferença.

Vamos então esperar que estes últimos dias não sejam o reflexo do que aí vem.

Bom Ano pessoas!!!